terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Decoração comestível?!

Design e alimento já andam de mãos dadas há bastante tempo, seja no desenvolvimento de utensílios que facilitam o processo de cozinhar, seja pela influência estética de um sobre o outro.

Porém, essa relação alcançou um novo patamar, agregando uma nova interpretação à expressão food design: alimentos agora servem como matéria-prima! Já imaginou um Post-it comestível ou uma mesa com tampo de sal? Esses são apenas alguns exemplos dessa parceria super criativa entre dois assuntos tão apaixonantes, a qual ainda deve render muitos frutos e abrir novas possibilidades para ambos.

Cadeira doce


Pieter Branner utilizou nada menos do que 30 kg de açúcar para tirar seu projeto do papel: a cadeira Sugar é irresistível e pode, sim, ser consumida, levando a ideia de interação usuário/produto ao pé da letra.

Pão



Enoc Armengol foi um dos primeiros a experimentar com alimento, mais precisamente, pão. O designer criou uma linha de cadeira e mesa – Panpaati – que, apesar da não funcionalidade, mostrou que o design e a cozinha tinham um longo caminho pela frente. O resultado são produtos bem-resolvidos e lúdicos, como os alto-falantes de farelo de pão de Nitsan Debbi.

Funcionais e comestíveis



A francesa Delphine Huguet cria conceitos culinários superdivertidos, inspirados em produtos do nosso dia a dia, mas com um diferencial: o material! O bloquinho de Post-its (batizados de “Eat-it”), comestíveis, é feito de frutas, mas sem o açúcar. Já a linha On The Move foi inspirada na hora do chá: o pires nada mais é do que um biscoito!

Casca de laranja



Alkesh Parmar foi um dos destaques da turma de formandos da Royal College of Arts em 2011, graças ao projeto Apeel. Utilizando casca de laranja como matéria-prima principal, Alkesh criou um material totalmente novo e 100% biodegradável. Também graduado em 2011, o israelense Ori Sonnenschein foi outro que viu potencial na casca de laranja, transformando-a em uma linha de pequenos recipientes.

Alimento como padronagem



O trio holandês We Make Carpets não apenas utiliza alimento como matéria-prima para suas instalações extraordinárias, mas também explora seu potencial gráfico, criando tapetes temporários de fazer cair o queixo: o nível de detalhamento é tão bom que, a princípio, não é possível identificar que o tapete é feito de macarrão ou sementes de temperos.

Salgados



Claire Fauchille e Roberto Tweraser desenvolveram projetos bem-sucedidos utilizando sal: tanto o tampo de mesa de Claire quanto as luminárias de Roberto provam que a transparência do material agrega muito a estética das peças sem perder na qualidade, já que, misturado com um tipo de resina, a superfície “salgada” torna-se resistente e suave ao toque.

Você nunca mais vai olhar para o seu prato da mesma forma!

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