Um dos ingredientes mais
saborosos da confeitaria é o leite condensado. Mas, você sabia que, apesar do
nome, ele não passa por condensação?
Ele, na verdade, sofre
evaporação, e só recebe esse nome para ninguém confundi-lo com o leite
evaporado, que é a sua versão sem açúcar.
O primeiro registro de um método
de concentração do leite é de 1827, na França. Mas só virou processo industrial
em 1853 com o empresário americano Gail Borden Jr. Ele queria diminuir o volume
e aumentar a vida útil do leite, que muitas vezes estragava no caminho da
fazenda às casas na cidade (a pasteurização só seria inventada na década
seguinte, e a história dos refrigeradores ainda estava em sua infância).
Mas o leite condensado só se
popularizou com a Guerra Civil Americana (1861-1865), quando foi adotado como
ração de soldados. As latinhas de 395 gramas eram fáceis de transportar e
estocar. Além disso, elas continham 1300 calorias, 80 gramas de proteínas e
gordura e mais de 200 gramas de carboidrato - ótima fonte de energia.
Depois foram para os mercados, e
não demorariam para chegar ao Brasil. Um anúncio no Almanak Administrativo,
Mercantil e Industrial da Corte e da Província do Rio de Janeiro mostra que o
produto já era vendido no país em 1871.
temperomental.wordpress |
Secou o leite
1. O leite é centrifugado para remover
as impurezas e depois pasteurizado a 75°C por 20 segundos.
2. Ele recebe açúcar, que ajuda a
conservar.
3. Vai a um evaporador a vácuo, onde
fica a temperaturas de 50°C a 70°C. Isso retira 60% da água. Só não pode ferver
para não alterar a cor, o sabor e as características nutricionais.
4. Depois de esfriar, recebe
lactose em pó.
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